InícioGraduaçãoJornalismoQuais os maiores desafios do curso de Jornalismo?

Quais os maiores desafios do curso de Jornalismo?

Lidar com notícias o tempo todo, saber transmitir informações, entender as transformações do mundo são alguns dos desafios. O curso de Jornalismo mostra que dá, sim, para dar conta de tudo isso.

O mundo está em constante transformação. Com o uso cada vez maior da internet, notícias são transmitidas em tempo real para todo o planeta. Nós vemos notificações na tela do celular, noticiário na TV, rádio, e não nos damos conta que tudo isso é fruto de um trabalho desempenhado por profissionais.

Assim, desse ponto de vista, o trabalho do profissional de Jornalismo não mudou tanto desde a época da máquina de escrever e do bloco de notas. A informação precisa ser verificada, organizada em forma de texto e transmitida para seu público.

O que há de diferente do Jornalismo de 50 anos atrás e o de hoje, é que há uma grande diversidade de meios de comunicação. Essa variedade trouxe novos formatos de texto e, por consequência, novos jeitos de escrever. Mas, vamos ver essas transformações com calma.

Como é o curso de Jornalismo?

São quatro anos de curso. O aluno não começa no primeiro ano já na bancada de um telejornal. Para chegar lá, ele precisa ter um conhecimento que o embase na elaboração do noticiário. Isso se dá com disciplinas como Psicologia, Sociologia, Teoria da Informação e História.

Essa base das Ciências Humanas traz ao aluno o conhecimento importante sobre como se comunicar e como grupos da sociedade se organizam. Sem falar de como a comunicação entre duas ou mais pessoas funciona – e isso faz toda a diferença.

Falando em comunicação, o futuro jornalista precisa conhecer os formatos de texto para escrever as matérias e as notícias. Assim, ele precisa saber como escrever um texto para jornais, revistas, sites, emissoras de rádio e TV. Dessa forma, ele conseguirá chegar nas disciplinas de Radio e Telejornalismo com mais bagagem.

Outro ramo do Jornalismo é o da Assessoria de Imprensa. Nesse, o jornalista faz o contato da empresa com a imprensa, de uma organização que quer divulgar seu produto, serviço ou sua marca para jornais, revistas e sites, por exemplo. A mesma contrata um jornalista, ou uma agência, que faz o plano de comunicação. Dessa forma, o seu colega da redação recebe essa informação, que poderá ser utilizada em reportagens no futuro.

Qual área escolher?

Essa é uma decisão que o aluno vai tomando aos poucos. Alguns iniciam a faculdade já com um campo definido de atuação. Por exemplo, aquele que começa o curso de Jornalismo pensando em atuar no ramo de esporte. Nada impede que, em paralelo com os estudos, ele faça cursos livres para se especializar.

Mas, isso não significa que você precise começar a faculdade com um campo definido. O curso é plural e mostra as várias áreas de atuação. Assim, com o tempo, você descobre qual delas se encaixa com seu perfil.

E não tem problema nenhum em mudar de ideia. Mesmo que você goste de uma determinada área, sempre é possível escolher outra para atuar. Assim, o profissional poderá trabalhar em revistas e descobrir que gosta do Radiojornalismo, por exemplo.

O Jornalismo e a linguagem da internet

Se há uma mudança bastante nítida entre o Jornalismo de 50, 60 anos atrás, e hoje, é a linguagem. Cada vez mais, usamos a internet para tudo: resolvemos problemas bancários, marcamos consultas médicas, nos reunimos com os amigos e fazemos pesquisas.

É na parte das pesquisas que a linguagem entra. Os textos publicados em sites, para estarem mais facilmente disponíveis ao leitor, precisam estar escritos em um formato novo. Frases mais curtas, palavras-chave e o uso de imagens são algumas dessas técnicas.

É o que, grosso modo, se conhece como SEO (Search Engine Optimization). Esse método ajuda o jornalista a elaborar textos que sejam mais facilmente compreendidos pelo leitor e, principalmente, encontrados com a informação desejada.

Estar atualizado o tempo todo

O jornalista precisa estar minimamente por dentro de tudo o que está acontecendo. Porém, sabemos que ficar ligado o tempo todo é uma tarefa difícil, e pode ser cansativa. Assim, o curso ajuda o aluno a escolher em qual campo atuar, para que ele possa destinar suas atenções para um ramo em especial.

Assim, se você gosta de hard news, que são as notícias do dia a dia, é importante prestar atenção ao noticiário geral. Isso inclui assuntos que vão de cotidiano à polícia, por exemplo. Porém, se você gosta de lidar com assuntos relacionados à saúde, ajuda muito acompanhar a publicação de revistas especializadas.

E se você gosta de esporte, ficar em contato com assessorias esportivas pode ser um bom ponto de partida. Já se a sua área é a política, os bastidores de Brasília, governos estaduais e municipais, vale a pena acompanhar as sessões das Câmaras e Assembleias Legislativas.

Desafios do Jornalismo hoje

O jornalista não necessariamente precisa trabalhar de forma presencial em uma redação de jornal, revista, site, TV ou rádio. A facilidade das comunicações hoje trouxe ao profissional a versatilidade de trabalhar de qualquer lugar.

Claro que a presença física do jornalista nas empresas de comunicação é importante. O contato com os demais colegas, seus superiores e, no caso de assessorias, os clientes, é importante para manter um trabalho coeso.

Mas, há cada vez mais espaço para o profissional atuar de forma freelancer, de dentro de casa ou em escritórios compartilhados. O jornalista poderá atuar como repórter independente e publicar seus textos esporadicamente nos veículos de comunicação. Poderá, também, atuar com fotojornalismo, da mesma forma.

O jornalista poderá ser um consultor de comunicação e ajudar empresas a se colocar melhor na interação com a imprensa. E pode, inclusive, trabalhar como correspondente para veículos de outros países. Ou seja, o ramo do Jornalismo se tornou mais vasto, amplo e não necessariamente precisa de pontos físicos para sua atuação.

Portanto, os desafios do curso de Jornalismo ganharam mais contornos: a veracidade da informação continua sendo fundamental. Mas, hoje, a forma de se obtê-la e transmiti-la ficou mais acessível.

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