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3 temas de atualidades que podem cair no vestibular

Nos últimos anos, os vestibulares têm reformulado as maneiras de cobrar conteúdos. A ideia, é criar links entre disciplinas; isso se chama interdisciplinaridade. E, uma das ferramentas implícitas na interdisciplinaridade, é o estudo das atualidades. Então, confira neste artigo 3 temas de atualidades que podem cair no vestibular.

Ainda, vale dizer que estudar atualidades não só é importante para as questões, como também para a elaboração de uma boa redação. Desse modo, para criar um texto dissertativo-argumentativo, é importantíssimo ter repertório. E este, só é conquistado através da informação.

Também, informar-se pode ser delicioso e repleto de contribuições para a sua vida. Assim, estudar atualidades te ajuda a pensar em outras coisas, criar senso crítico, exercitar a interpretação de texto, esclarecer dúvidas geopolíticas e construir bons argumentos.

Só ponto positivo, né? Então, confira a seguir nossa super matéria sobre os 3 temas de atualidades que podem cair no vestibular.

Partiu!

China Contemporânea

Dentre os temas de atualidades, falar de China é inevitável.  As temáticas que permeiam a China contemporânea, podem aparecer em todas as disciplinas. E na redação!

A princípio, o que vem em nossa mente quando se fala de China, é a questão do COVID-19. No entanto, a China se faz presente em nossos cotidianos há muito mais tempo e de forma mais ativa do que se imagina.

A China é um país agrário e muito populoso. Mas, o seu território é fragmentado desigualmente, onde 6% habita a parte rural e os demais 94%, o território urbano.

Ainda, a China se desenvolve cada dia mais como um país urbanizado. Os dados que apontam isso, relatam um crescimento anual de em média 10%. E, comparando aos Estados Unidos, há uma diferença de 8%, pois, os EUA crescem 2% anualmente.

Também, outro dado que pode ser bastante importante no vestibular, é a questão populacional. A China representa 35% do crescimento mundial. Ou seja, 1/3 da população mundial é chinesa.

Há, por fim, outros dois pontos importantes para atentar-se. O primeiro deles é que a China investe 20% do seu PIB em educação.

Este ponto é relevante, pois, diante desse investimento educacional, a China forma muita mão-de-obra especializada. Desse modo, ocorre o crescimento exponencial em trabalhadores capacitados para a produção tecnológica. Atualmente, o país possui vários “Vales do Silício”.

É claro, com muito mais informação sobre a China. Mas, inicialmente, esses dados podem te ajudar a impulsionar seus estudos. Força na peruca!

As lideranças femininas

A presença de mulheres em cargos de liderança é fundamental para criar dinâmicas de equidade de gênero. Ainda, apesar de fundamental e democrático, há até hoje, uma desigualdade discrepante de atuação feminina na política.

Segundo o artigo da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, o Brasil dentre 23 pastas ministeriais, possui apenas duas mulheres em sua liderança. E, por consequência, ocupa um dos piores índices de participação feminina no mundo. Ficando atrás apenas do Sudão, Camboja, Filipinas, Laos, Síria, Argélia, Gabão e Afeganistão.

Assim, diante da importância de incluir mulheres na política, confira alguns nomes que fizeram diferença e ainda o fazem. E, tem dados quentinhos referentes ao enfrentamento da pandemia. Confira abaixo:

Indira Gandhi

A Indira governou a Índia entre 1966 a 1977 e depois, de 1980 a 1984. Foi iniciadora do primeiro programa nuclear na Índia, iniciando-o de forma pacífica, amenizou conflitos entre a Índia e Paquistão. E, por fim, após inúmeras tentativas de golpe e alegação de fraude eleitoral, foi assassinada por um de seus guarda-costas em 1984.

Mary Ribinson

Foi presidente da Irlanda de 1990 – 1997 e lutou pela igualdade de gênero. Hoje, é alta comissária da ONU para os Direitos Humanos.

Michele Bachelet

A Michele já foi presidente do Chile e representa o partido socialista. Atualmente, não ocupa a cadeira presidencial, mas é alta comissária da ONU dos Direitos Humanos.

Angela Merkel

É a atual primeira-ministra alemã e é conservadora. Ainda, foi super importante em relação ao enfrentamento da pandemia, pois, realizou testes em massa e todos os que necessitaram, tiveram atendimento e leitos de qualidade.

Jacinda Adern

É a primeira-ministra da Nova Zelândia, progressista e zerou os casos de COVID ainda em 2020. E, viralizou na internet, pois foi a primeira mulher a amamentar o seu filho durante uma assembleia da ONU.

Katrin Jakabsdattír

A primeira-ministra da Islândia, também progressista e militante da igualdade de gênero realizou grandes feitos. Durante a pandemia, mesmo com diferenças ideológicas, juntou-se a Merkel para criar estratégias de enfrentamento e testagem em massa.

Outro dado relevante, é que a Islândia é o primeiro país que alega ter 100% de igualdade de gênero.

Então, dentre os temas de atualidades, falar de liderança feminina pode destrinchar em outras várias temáticas. Assim, a partir do que foi exposto, você pode criar links com História, Literatura, Filosofia, Sociologia e conflitos geopolíticos.

Protestos no Chile

O Chile, nosso vizinho latino-americano, tem passado por uma onda de manifestações desde 2020. Estas, começaram por conta do presidente Sebastian Piñera que aumentou em 30 pesos o metrô chileno.

Sebatian justificou o aumento devido ao aumento do curso energético do petróleo. Mas, a população não aceitou a sua justificativa e foi às ruas.

No entanto, apesar de o aumento da passagem ter sido o pontapé inicial, a população chilena estava absolutamente insatisfeita com os níveis de desigualdade no país. E também, com a postura autoritária de Piñera.

O presidente, insatisfeito com os protestos, declarou estado de sítio. Isso significa, que a população seria suprida de seus direitos de ir e vir, através de toques de recolher e outros mecanismos. E, é claro, tudo isso aumentou o desagrado dos nossos hermanos.

Também, outro dado importante, é o Chile ser o país mais desigual da OCDE. Essa sigla, diz respeito a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, sua sede é em Paris, mas contempla 37 países.

Por fim, os temas de atualidades contribuem muitíssimo aos estudos dos vestibulandos. Em muitas provas específicas de vestibulares como FUVEST e UNESP, já é uma realidade aparecer questões que cobram conteúdos de atualidades dentro de outras disciplinas.

E, é claro, conhecer o que acontece mundo afora, contribui para a construção de um repertório sofisticado e por consequência, se aproximar de uma redação nota mil.

Mas, conte-nos: curtiu o artigo sobre temas de atualidades que podem cair no vestibular? Se sim, certamente irá curtir este aqui também.

Por hoje é só. Até logo, querido leitor!

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