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A importância do networking desde a faculdade

O networking, ou rede de contatos, é fundamental ainda durante a graduação. Manter comunicação com os colegas de sala de aula ajuda muito no futuro.

O termo é inglês, mas o significado já entrou no conhecimento geral. Networking, ou rede de relacionamentos, é o equivalente a uma teia de aranha. Uma ponta dessa teia se liga a outra, que se liga a outras, e assim sucessivamente.

A graduação é um período divisor de águas na nossa vida. É quando saímos do ensino médio e passamos a ter contato com o mundo profissional. Estudamos matérias diferentes, e nos preparamos para o mercado de trabalho.

Enquanto estamos na graduação, fazemos amizade com muita gente. Levamos muitos desses amigos para o resto da vida, mas podemos manter um outro tipo de contato, igualmente importante. É o contato profissional. Nossos parceiros de sala também vão entrar no mercado de trabalho, e é importante continuar essa ligação, mesmo depois de formado. Essa rede é essencial para entrar no mercado de trabalho e ter nosso primeiro emprego profissional.

O contato olho no olho

Embora o networking sempre tenha existido, os formatos variaram muito ao longo dos anos. Há pouco tempo, trocavam-se cartões de visitas – você já deve ter recebido alguns por aí. Era assim que se tinha contato com telefones e endereços dos profissionais. Um telefonema, para saber como andam as coisas, era – e ainda é – uma forma bastante eficaz de networking.

Antes disso, era o olho no olho mesmo. Marcavam-se almoços, reuniões, alguma atividade durante a semana ou no final dela. O objetivo, o mesmo: manter contatos. Aliás, manter contatos profissionais existe desde sempre. Indicações de colegas em empresas são bastante valorizadas. Afinal, se um funcionário chama um colega para trabalhar com ele, a empresa sai ganhando. É alguém de confiança.

As formas de se fazer networking só se aprimoraram ao longo do tempo. Assim, dos encontros presenciais às comunicações via WhatsApp, por exemplo, se tornaram rotina. Como a troca de mensagens é instantânea, mas a pessoa responde quando ela puder, é um jeito de manter registrada toda a conversa.

Networking ainda na faculdade?

Sim, e não é difícil criar essa rede de contatos. Como dissemos antes, conhecemos muitas pessoas, e algumas delas acabam fazendo parte da nossa vida. E, além disso, podem ser grandes contatos profissionais.

Mas isso não significa que você terá que ser melhor amigo de todo mundo. É interessante manter um relacionamento sincero, e não necessariamente profundo. Temos afinidade com poucas pessoas, mas podemos estabelecer contato com dezenas delas.

Afinal, é na faculdade que temos contato com o mundo profissional. Seus colegas estão no mesmo compasso que você. Essa troca intensa de experiências ajuda também de outra forma. Um colega pode comentar com você como está sendo o trabalho ou estágio dele em alguma organização, por exemplo.

Isso é informação privilegiada: você acaba tendo acesso a um mundo que você ainda não tem. E isso pode te orientar a seguir por esse caminho ou não, caso não tenha afinidade. Da mesma forma, conversando com outros colegas, eles terão outras vivências.

Networking e amizade combinam?

Sim, combinam sim, mas não são uma obrigatoriedade. Imagine que sua sala de aula tenha por volta de 80 alunos. Fazer amizades profundas com 80 pessoas diferentes, em um período tão curto como é uma aula, é uma missão bem difícil. Afinal, o período de aulas é aquele em que adquirimos o conhecimento profissional.

Mas isso não significa que os alunos não se falam. Geralmente desenvolvemos um relacionamento com as pessoas mais próximas, mas não é uma regra. As atividades em grupo, dadas pelos professores, são outras grandes oportunidades de conhecer gente nova.

Assim, é interessante conversar com colegas que não estejam na sua rodinha de amigos mais próximos. É ter um bom trânsito entre os grupos. Mas nada de aproximação forçada, só com o interesse de saber onde a pessoa trabalha. Não é uma atitude bem vista, e os colegas percebem. Isso deve ser natural e você deve se sentir confortável. Se não há afinidade com determinada pessoa – e isso é mais comum do que se imagina – não force uma aproximação.

Como organizar uma rede de contatos?

A tecnologia ajuda muito nessas horas. Os telefones celulares possuem agendas que organizam os contatos por categorias. Se não são aplicações dos próprios aparelhos, aplicativos podem ajudar nessas horas.

Assim, é possível elencar quais são os contatos da família, os dos amigos próximos, os da faculdade e os do local de trabalho. Ajuda muito na hora de encontrar o número de telefone daquela pessoa em específico.

Os cartões de visita, embora menos frequentes, ainda são uma forma de manter contato. Ainda mais se for com clientes ou fornecedores, e não somente os colegas da faculdade. Dependendo da sua área de atuação, nem todo mundo tem o hábito de se comunicar via WhatsApp, por exemplo. É aí que funciona o bom e velho telefonema. Há os cartões de visita virtuais, que podem ser transmitidos via e-mail ou celular. A vantagem é que eles já vêm com mais informações, como endereço, e-mail e redes sociais.

Fazer networking é só quando eu preciso?

Networking é uma atividade que levamos para a vida. Assim, mesmo depois de formado e já atuando na área, entrar em contato com os colegas é agradável. Sabemos como eles estão, a quantas anda o trabalho, assuntos assim. Pode ser por telefone ou comunicadores instantâneos, como o próprio WhatsApp.

Não há uma frequência específica para se manter contatos, embora você possa se organizar para isso. Você naturalmente vai ter mais afinidade com alguns estudantes do que outros, e manter contato com eles é interessante.

Há ocasiões mais festivas, mas não menos importantes, para se fazer networking. Fazer encontros com os colegas depois de formado, para lembrar os tempos de faculdade, é um exemplo. A roda de conversa fica bastante animada, e é possível ‘trocar figurinhas’ com quem você sente mais confiança. É quando podemos desenvolver amizades com quem, até pouco tempo, não éramos tão próximos. Até professores podem entrar no grupo, e eles são uma fonte importante de contatos profissionais. Afinal, somos seres sociáveis, e precisamos de amigos para todas as horas!

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