InícioGraduaçãoMedicinaA tecnologia está ajudando na redução de erros na Medicina?

A tecnologia está ajudando na redução de erros na Medicina?

A tecnologia tem sido uma grande aliada na condução dos procedimentos médicos, bem como na administração de instituições de saúde. Com ela, é possível realizar exames com mais precisão, disponibilizar o prontuário dos pacientes de forma mais eficaz, e ajudar na administração do hospital.

O que parece normal hoje, como Raio-X, tomografias, e até exames de sangue, eram procedimentos mais trabalhosos – e até impensáveis. Os médicos de décadas atrás se baseavam nos relatos dos pacientes, bem como a observação dos sintomas e do olhar clínico. Ainda assim, o risco de erros era grande.

Também não havia medicamentos especializados ou seguros para os pacientes. Muitos deles tinham efeitos colaterais terríveis, mas, em vista do risco de morte por causa de uma doença, não havia muitas opções. Era a opção que havia.

O avanço da tecnologia na descoberta de novos medicamentos, procedimentos, técnicas menos invasivas e mais precisas ajudou, e ainda ajuda, muito a ter diagnósticos mais precisos, cirurgias mais específicas, com possibilidades mínimas de erro, e uma recuperação mais rápida. Vamos ver algumas das melhorias que a tecnologia trouxe.

Precisão, rapidez e eficiência no atendimento

No assunto precisão, a tecnologia é imbatível. Exames como ressonância magnética trazem mais exatidão nos resultados do que há alguns anos. Máquinas mais potentes, com risco mínimo aos pacientes, são capazes de mostrar deficiências em estágios mínimos. Tumores, má-formação de veias, entupimento de vasos, são algumas das vantagens. Isso traz enormes benefícios. Os pacientes podem começar a ser tratados bem precocemente, o que aumenta muito as chances de cura.

Exames de sangue, e outros que demandam tempo de análise, hoje são feitos com mais rapidez do que há alguns anos. Máquinas que analisam amostras de sangue conseguem trazer resultados em questão de horas. E rapidez é fundamental para o bom diagnóstico médico. Números discrepantes fazem a diferença para se detectar uma doença, e já iniciar o tratamento.

A tecnologia também ajuda na organização do prontuário do paciente. Sistemas integrados disponibilizam o histórico do paciente para vários setores do hospital – sem, claro, violar a sua privacidade. Assim, médicos de diferentes áreas podem acompanhar esse histórico, e saber o que já foi feito.

Prevenção de doenças e tecnologias com robôs

Com maior conhecimento das doenças e suas causas, a Medicina consegue evitar que elas apareçam. Com exames mais precisos, os médicos conseguem detectar, em estágios iniciais, sinais de que existe alguma anormalidade. Por exemplo, riscos de pressão alta, diabetes e obesidade, que podem ser evitados.

Há também dispositivos que podem ser usados pelos pacientes, para fazer medições dos batimentos cardíacos, por exemplo. Isso é bastante útil para monitorá-los a distância, e acompanhá-los caso aconteça alguma coisa.

Robôs hoje participam de cirurgias bastante especializadas. Eles tornam o procedimento muito preciso, com cortes e suturas exatas, de forma a evitar acidentes. São cirurgias em locais onde há muitos vasos ou nervos, que precisam ser feitas de forma absolutamente milimétrica. E os robôs tem essa facilidade.

A tecnologia do futuro no presente

A pandemia do coronavírus só adiantou vários processos médicos que já estavam em estudo. E aqui estamos falando da tecnologia em aspectos como o atendimento a distância, a pesquisa em tempo recorde de vacinas, exames que detectam a doença com precisão e rapidez são alguns exemplos.

O da telemedicina se tornou bastante comum em tempos de isolamento social. Consultas com médicas feitas a distância foram primordiais para o acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, bem como realizar diagnósticos. Exames podem ser vistos de qualquer lugar, o que agiliza o tratamento.

Do lado da cirurgia, os robôs têm sido uma verdadeira evolução. Falamos deles agora há pouco. Eles fazem cortes com muita exatidão, o que evita erros de rompimento de vasos e atingir áreas que devem ser preservadas. E eles podem ser acionados tanto dentro da sala de cirurgia quanto a distância. O médico pode estar em outro país, e fazer um procedimento que pode salvar vidas.

Internet das coisas e personalização do atendimento

Dispositivos vestíveis são uma grande novidade, e a Medicina está sabendo fazer bom uso deles. Equipamentos para medir temperatura e batimentos cardíacos podem ser usados como roupas. Isso facilita muito a vida do paciente, que não se sente incomodado, e a do médico, que pode acompanhá-lo. São dados coletados em tempo real, e de forma real, que vão trazer um diagnóstico igualmente real.

Com a medicina genética, é possível desenvolver tratamentos personalizados. Exemplos não faltam: a análise dos genes do paciente pode trazer pistas sobre sua doença e quais remédios são mais eficazes. Até prevenir o aparecimento de enfermidades é possível, e o tratamento já pode ser iniciado.

O atendimento personalizado é outra grande vantagem. Hospitais tratam seus pacientes de forma mais humana, com o auxílio da tecnologia. Eles podem ter acesso a dados como nome, idade, profissão, e doenças preexistentes, para que erros de diagnóstico ou medicamentos sejam os mínimos possíveis.

Tecnologia deve andar junto com a empatia

Mesmo com os avanços tecnológicos, que facilitam muito o diagnóstico e o tratamento, um detalhe não deve ser esquecido. É a empatia. É um atributo exclusivamente humano, que faz médicos e profissionais de saúde entenderem o momento pelo qual o paciente e familiares estão passando.

A empatia é o se colocar no lugar do outro. Usamos isso diariamente na conversa com amigos em dificuldades. Procuramos ver a situação pelo ponto de vista dele e, assim, buscamos uma forma de ajudá-lo. O mesmo deve acontecer na Medicina. A tecnologia é uma bela ferramenta para salvar vidas com mais facilidade, rapidez e menos sofrimento. Mas ela não substitui o carinho humano, a compreensão da sua realidade, e as dificuldades pelas quais o paciente está passando.

Dessa forma, tecnologia e empatia devem caminhar lado a lado. Uma ajuda a outra. Por meio da empatia, médicos podem até descobrir informações preciosas, que tecnologia alguma pode detectar. Essa humanização da Medicina é fundamental para que a tecnologia possa ter excelentes resultados no tratamento e cura das doenças. E promover a saúde, que é o objetivo do médico e dos profissionais que trabalham nesta área.

Gostou desse conteúdo? Então fique com a gente e leia também sobre Como se deu a evolução da Medicina ao longo dos anos.

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