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As 7 maiores descobertas da Medicina

Anestesia e antibióticos são tão comuns na nossa vida que não paramos para pensar que eles estão entre as maiores descobertas da medicina. E, que antes deles existirem muitas pessoas morreram e temos o privilégio tê-los quando estamos doentes e não precisamos passar por dores em cirurgias.

Por isso, fizemos uma lista com essas e outras grandes descobertas. Infelizmente, não conseguimos elencar todas. Mas, esse artigo vai te ajudar a entender muito o nosso passado e presente e o quanto a pesquisa na área de Medicina deve ser incentivada para encontrar a cura para doenças como, por exemplo, o câncer.

Confira!

1 . Vacina – 1796

Só poderíamos começar por ela, que vem salvando a vida de muitas pessoas nessa pandemia. E desde a sua invenção já extinguiu muitas doenças. A vacina é uma das maiores descobertas da medicina, sendo criada em 1796 pelo britânico Edward Jenner (1749-1823) naturalista e médico.

Na época, a varíola matava 40% dos doentes e entre os que sobreviviam, muitos ficavam cegos e desconfigurados. Edward Jenner percebeu que moradores de áreas rurais que haviam contraído cowpox, uma doença semelhante à varíola, não ficavam doentes com a varíola humana.

Então, ele resolveu fazer um experimento, em que aplicou em um menino chamado James Phipps de oito anos, uma pequena dose de varíola bovina. O garoto ficou doente, mas manifestou uma forma branda da doença.

Após sua recuperação, o médico introduziu na criança o vírus da doença humana em sua forma mais fatal, retirado de uma ordenhadeira. O menino, já imune, não desenvolveu a varíola. A palavra “vacina” vem de “vacca”, justamente pelo contexto histórico.

Hoje, há imunizantes contra muitas outras doenças, como poliomielite, sarampo, caxumba, gripe, hepatite A e B, covid-19 entre outras.

2. Anestesia – 1842

Antes de 1842, acredite você, os pacientes desmaiavam de dor nas operações. A anestesia é tão comum na nossa vida, quando vamos ao dentista, por exemplo, que não pensamos que antes dela ser criada, desmaiar era a melhor opção para não sentir dor.

Entretanto, o americano Crawford Long (1815-1878) pensando em encontrar uma solução para isso, resolveu usar éter na mesa de operações e acabou fazendo uma das maiores descobertas da medicina.

Mas, por que éter? Durante as festas que frequentava o médico notou que os usuários dessa substância levavam tombos e não sentiam dor e alguns não lembravam do que aconteceu.

Então, nessa grande sacada, Long convenceu um paciente a cheirar uma toalha embebida em éter até ficar inconsciente. Quando ele acordou não se lembrava das últimas horas e não precisou sentir as dores da cirurgia.

3. Raios X – 1895

Devemos uma das maiores descobertas da medicina ao alemão Wilhelm Röntgen (1845 – 1923). Ele era físico e engenheiro – ganhou o primeiro Nobel de Física em 1901 – e estava em seu laboratório trabalhando com tubos de raios catódicos (feixe de elétrons) quando descobriu os raios x.

Ele notou que, enquanto fazia o experimento uma tela fluorescente velha e descartada iluminou-se a mais de um metro de distância quando ele ligou um dos tubos. Entretanto, esse tubo estava revestido por um papelão grosso e preto.

Com isso, Röntgen percebeu que o tubo conseguia emitir alguma forma de raios invisíveis. E, em seguida, descobriu que eles podiam penetrar em vários materiais como madeira, vidro, e até mesmo borracha.

Ainda impressionado com o fato, o físico decidiu colocar a própria mão no caminho dos raios invisíveis e verificou uma imagem sombreada dos seus ossos. Depois, testou com vários objetos resultando no mesmo efeito transparente.

Em 28 de dezembro de 1895, ele entregou um relatório para a Sociedade Físico-Médica de Würzburg, Alemanha. No documento, ele descreveu suas descobertas e indicou que os raios X surgiam na região da ampola de descarga, onde os raios catódicos colidem com a parede de vidro.

Visto que, os raios ainda eram muito enigmáticos, ele denominou-os de Raios-X.

4. Cultura de tecidos – 1906

Vamos começar pelo básico para entender uma das maiores descobertas da medicina. A cultura de tecidos refere-se ao desenvolvimento de células de um organismo em laboratório. Hoje em dia isso é normal e frequente para fazer pesquisas.

No entanto, antes de 1906 era algo improvável. Mas, o zoologista americano Ross Harrison (1870 – 1959)  revolucionou o estudo das doenças. Sua descoberta de cultivar células vivas em laboratório possibilitou o desenvolvimento de vacinas contra o sarampo, caxumba, poliomielite e raiva.

5. Colesterol — 1912

Uma taxa alta de colesterol no sangue é prejudicial à saúde e causa sérios problemas no coração. Mas, antes de 1912 ninguém sabia disso.

O russo Nikolai Anichkov (1885 – 1964) era patologista e fez uma pesquisa alimentando com gema de ovos alguns coelhos. Durante a autópsia notou a presença de placas nas artérias dos animais, como encontradas em seres humanos.

Dessa maneira, conseguiu demonstrar para a medicina o perigo de consumo em excesso de gordura que levam às doenças como a arteriosclerose. Essa doença é causada por um acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias e impede a passagem do sangue.

E assim, uma das maiores descobertas da medicina é até hoje exigida em exame de sangue para sabermos se estamos saudáveis.

6. Antibióticos – 1929

Certo, estamos em 2021 e a descoberta dos antibióticos tem 92 anos, meio recente vocês não acham? Como as pessoas conseguiam melhorar sem tomar remédios? Geralmente era através de dietas, descanso e uso de ervas medicinais. Claro, que nem sempre dava certo principalmente para doenças como tuberculose, sífilis, gonorreia, coqueluche entre outras.

Entretanto, isso começou a mudar com o médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming (1881 – 1955). Em 1929, ele descobriu a fórmula da penicilina, o primeiro antibiótico do mundo. A principal função do antibiótico é inibir o crescimento ou causar a morte de bactérias.

E, Fleming descobriu isso por uma coincidência. Pois é, ele deixou uma cultura da bactéria Staphylococcus aureus sobre a mesa e saiu de férias. Quando voltou, percebeu que as placas com a cultura estavam cheias de mofo e ele pôde observar a presença de um halo transparente em volta do fungo.

Então, estudou as propriedades desse bolor e identificou o gênero Penicillium capaz de eliminar diversas bactérias. Como os estafilococos, responsáveis por doenças mais graves ou comuns. Dessa forma, a substância levou o nome de penicilina.

Mas, demorou 12 anos após uma das maiores descobertas da medicina para que a fórmula do antibiótico fosse ministra nos humanos.

7. DNA – 1953

A dupla hélice da molécula de DNA foi descoberta em 1953, por Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins. Eles trabalhavam em Cambridge, no Reino Unido.

Os pesquisadores construíram modelos de cartolina e arame para entender e descrever o DNA.  Pensando em divulgar a descoberta, publicaram o resultado em duas páginas da revista Nature, em 25 de abril de 1953. No texto, havia um esboço simples da famosa dupla hélice, mas atraiu pouca atenção da comunidade científica.

Em vista disso, o estudo só ganhou destaque em 1957, quando cientistas demonstraram que o DNA se auto-replica, como os autores haviam previsto. E, em 1962 eles ganharam o prêmio Nobel.

O DNA foi uma das maiores descobertas da medicina, e desde então, causou uma verdadeira revolução na investigação cientifica relacionadas à ciência da vida e à moderna biologia molecular. Por exemplo, estudos de medicamentos personalizados segundo o código genético de cada um.

Essa é a nossa última grande descoberta da medicina. Entretanto, depois de 1953 aconteceram grandes vitórias nessa área e ainda hoje graças aos cientistas e a pesquisa científica em universidades a tendência é de novas soluções e melhoria para as nossas vidas.

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