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Como conseguir um estágio em Educação Especial?

O estágio, além de ser obrigatório para vários tipos de cursos de nível superior, é o primeiro contato com sua futura profissão. Traz o desenvolvimento e o amadurecimento do estudante como profissional e proporciona uma excelente oportunidade para transformar a teoria em prática.

Este texto é para quem está à procura de estágio na área da educação, em especial na Educação Especial. Acompanhe para saber mais sobre estágios e entender como conseguir um estágio na Educação Especial.

Como funciona o estágio em Educação Especial?

Para quem estuda Pedagogia ou Educação Especial, o estágio é obrigatório e parte do currículo. Ou seja, sem ele o curso não estará completo. Se você tem interesse em trabalhar com Educação Especial e inclusão, é aconselhável procurar estágio nesta área.

Além de ser obrigatório para concluir o curso, o estágio traz ao estudante experiência profissional, oportunidade de colocar em prática o que foi aprendido na faculdade e conhecimento do mercado de trabalho. E ainda, o estagiário ainda tem contato com profissionais experientes para criar uma rede de contatos (networking).

Dicas para conseguir um estágio em Educação Especial

Você já sabe o porquê do estágio ser tão importante para a sua carreira profissional, certo? Agora vamos nos concentrar em como conseguir um estágio em Educação Especial. Vale para quem está cursando Pedagogia e quer se especializar nessa área, ou para quem está estudando Educação Especial.

Pesquise as áreas de atuação

Num primeiro momento, você pode imaginar que quem se especializa em Educação Especial deve trabalhar em escolas. Isso não é inteiramente verdade. As escolas podem oferecer a maioria das oportunidades de estágio, mas existem outros lugares possíveis.

Mais abaixo você encontrará uma explicação melhor sobre quais são as áreas que um educador especial pode atuar. Leia com atenção e você saberá onde mais procurar vagas, além das escolas. Além disso, você já pode se identificar com alguma área enquanto lê.

Verifique as normas da sua faculdade

Dependendo da faculdade em que você estuda, pode não ser permitido estagiar nos primeiros semestres de estudo. Isso porque o estágio pode ser conflitante com a carga horária dos estudos.

Outrossim, a faculdade pode permitir o estágio nos semestres iniciais, mas aconselhar que seja feito posteriormente. A coordenação do seu curso sabe quais são os conteúdos de cada semestre, logo sabem em qual deles você terá os conhecimentos básicos para iniciar a carreira profissional.

Por fim, será necessário preencher e entregar alguns documentos e saber quem será o docente responsável pelo seu estágio. Você precisará entregar relatórios das suas atividades e avaliações da empresa contratante. Cada faculdade tem as suas normas, é aconselhável que você conheça as suas.

Atenção às vagas

Antes de tudo, é preciso ter atenção a todas as oportunidades de estágio. Algumas delas serão remuneradas, outras não. As vagas de estágio não remunerado são mais comuns para quem não tem experiência na área. Em contrapartida, são vagas com menos responsabilidades.

Ainda assim, são importantes para o seu crescimento profissional. Por isso, não desperdice as oportunidades que surgirem.

Dedique-se ao seu currículo

A primeira impressão é que (geralmente) fica, como muitos já sabem. E os recrutadores têm a primeira impressão dos candidatos através do currículo. Então, o seu currículo deve convencer o recrutador que você consegue assumir a vaga, ou no mínimo deixá-lo interessado em te conhecer melhor em uma entrevista.

Ele deve ter informações claras e objetivas sobre a sua formação e, se houverem, experiências profissionais. Coloque apenas informações relevantes para aquela vaga e nunca minta, em hipótese alguma. 

Procure vagas online

Você pode encontrar muitas vagas de estágio na internet, geralmente em sites de vagas de emprego ou no LinkedIn. Em alguns casos, é possível encontrá-las também nas redes sociais.

Algumas faculdades possuem também plataformas online de divulgação de estágios. É o caso da Anhanguera, da Unopar, entre outras, que possuem um canal exclusivo, o Canal Conecta. Se você estuda em uma faculdade como essas, cadastre-se e acompanhe as publicações de vagas.

Use seus contatos

Como mencionado, algumas empresas anunciam vagas nas redes sociais ou em grupos. Por isso é legal você estar de olho nesses lugares. Avise também os seus amigos e parentes de que está procurando um estágio em escolas, assim, se eles verem algum anúncio, podem te repassar.

Outra dica útil é cultivar os seus contatos profissionais, na sua faculdade mesmo. Seus colegas e professores também podem te ajudar a encontrar uma vaga. Por fim, existem aplicativos de contatos profissionais, você também pode usar esse artifício.

Anote bem essas dicas, elas vão facilitar a sua procura por um estágio em Educação Especial. Os profissionais para essa área não suprem a necessidade, o que deixa a demanda sempre alta. Por isso, não será difícil conseguir uma vaga.

A seguir, conheça mais detalhes sobre a Educação Especial, quais são as áreas de trabalho e como está o mercado.

Em que áreas o educador especial atua?

A área da Educação Especial garante às pessoas com deficiência o direito básico à educação, conforme a legislação. É uma das áreas que mais precisam de profissionais no Brasil.

Os principais locais de trabalho do educador especial são as escolas regulares. Sejam escolas públicas ou privadas, se houver alunos com deficiência, será necessária a presença dos educadores especiais. Mas estes não são seus únicos locais de atuação.

A profissão do educador especial tem um leque de possibilidades, relacionadas às várias áreas do conhecimento. A principal delas é a psicopedagogia. Sendo assim, os educadores especiais podem atuar em hospitais, clínicas e instituições especializadas.

Além das áreas de saúde e educação, há um terceiro ramo que demanda educadores especiais: as organizações não-governamentais. São instituições sócio-educativas, que amparam e ajudam tanto pessoas com deficiência, quando seus familiares.

Há, ainda, outra possibilidade para profissionais que já tem uma graduação e começam a cursar Educação Especial. Para citar apenas um exemplo, fisioterapeutas que desejam atender pessoas com deficiência. Nestes casos, são profissionais autônomos ou liberais, que atendem em clínicas ou prestando serviços.

Confira também: 10 áreas de atuação em pedagogia.

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