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Matérias de engenharia de produção

Descubra o que se estuda em Engenharia de Produção e confira quais as matérias que serão estudadas na grade curricular dessa profissão. 

A carreira do engenheiro de produção é de fundamental importância nas indústrias, mas não apenas nesse segmento. Esse profissional é responsável por garantir a eficiência dos processos produtivos, além de prezar pela redução de custos e otimização de processos. 

Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), revela que cerca de 100 mil novos engenheiros desembarcaram no mercado de trabalho por ano. Embora, ainda faltam profissionais no mercado. Pois, trata-se de um mercado com alta taxa de empregabilidade necessitando de trabalhadores qualificados. 

O mercado de trabalho para o engenheiro de produção é bem variado, se engana o estudante que pensa que lida apenas com projetos e processos, essa carreira lida com 4 principais variáveis: pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente.

Como é a grade curricular de engenharia de produção?

Muitos estudantes procuram engenharia pela possibilidade de trazer um excelente retorno financeiro. Além de ser um curso bastante procurado pelos estudantes após conclusão do ensino médio. 

Contudo, é de fundamental importância para o aluno entender a estrutura do curso, assim como as disciplinas que estudará durante a graduação. Dessa forma não pode ir se preparando até o ingresso na faculdade.  Além do mais é extremamente importante atenção na escolha da faculdade principalmente que contemple matérias teóricas e práticas. 

Como você perceberá abaixo a grade curricular tem uma carga intensa de disciplinas de Ciências Exatas. Porém, não é só isso, a graduação mescla disciplinas tradicionais do curso de engenharia, além de economia, sustentabilidade e melhores práticas de administração. 

Para lhe ajudar entender listamos as principais matérias da grade curricular:

  • Administração e Economia para Engenheiros
  • Algoritmos e Lógica de Programação
  • Análise de Custos
  • Cálculo Diferencial e Integral
  • Cálculo Numérico
  • Ciência dos Materiais
  • Comportamento Organizacional
  • Controle e Automação de Processos Industriais
  • Controle Estatístico da Qualidade
  • Desenho Auxiliado por Computador
  • Desenho Técnico
  • Desenvolvimento de Produto
  • Engenharia de Métodos
  • Fenômenos de Transporte
  • Física Geral e Experimental: Energia
  • Física Geral e Experimental: Mecânica
  • Geometria Analítica e Álgebra Vetorial
  • Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
  • Gerenciamento Ambiental
  • Gestão da Manutenção
  • Gestão da Produção
  • Gestão da Qualidade
  • Gestão de Operações e Serviços
  • Gestão de Projetos
  • Gestão de Recursos Naturais e Energéticos
  • Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação
  • Legislação e Segurança do Trabalho
  • Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego
  • Matemática Instrumental
  • Metrologia e Controle Geométrico
  • Princípios de Eletricidade e Magnetismo
  • Probabilidade e Estatística
  • Processos de Fabricação
  • Processos Estocásticos
  • Programação e Controle de Produção
  • Projeto de Fábrica e Instalações Industriais
  • Química Geral e Experimental
  • Resistência dos Materiais

O que é preciso para ser um Engenheiro de Produção?

Para se tornar um engenheiro de produção é necessário possuir diploma de graduação em Engenharia de Produção em faculdade reconhecida pelo MEC, assim como ser registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Antes de tudo, o curso possui duração de 5 anos para conclusão da graduação, desse modo segundo o Ministério da Educação (MEC), a carga horária mínima é de 3.600 horas. Na grade curricular existe a disciplina de estágio obrigatória e é necessário apresentar o trabalho de conclusão de curso como as demais graduações.

Ao mesmo modo o estudante vai poder aplicar os conhecimentos de forma prática e assim ingressar no mercado de trabalho. O mais aconselhado ao estudante é buscar vaga na após o quinto ou sexto semestre da faculdade, pois já terá cursado as matérias mais básicas.

Outro fator campeão de dúvidas dos estudantes é o valor da mensalidade. Claro que irá depender de diversos fatores como, localidade, reputação da instituição, entre outros. De modo geral há uma variação de mensalidades que custam entre R$320 e R$3.10.

Em quais setores o engenheiro atua?

Você gosta de ciências exatas, gosta de administração, tecnologia e economia? Então, esse curso é para você! Uma das principais atribuições do engenheiro de produção é melhorar processos, para que a comercialização do produto mantenha a empresa sustentável.

Há um leque de possibilidades de especialização para o engenheiro de produção, pois ele é parte estratégica de uma organização. Desse modo, ele precisa unir conhecimentos técnicos à gestão de pessoas, princípios de administração e economia.

Empresas cada vez mais globais e competitivas exigem profissionais que saibam orientar cenários de mais eficiência e redução de custos e aumento de produtividade. 

Mas, afinal, onde o engenheiro de produção pode trabalhar? Listamos algumas áreas em alta e que oferecem oportunidades atrativas:

  • Agronegócio
  • Bancos de Investimentos
  • Organizações públicas;
  • Construção civil;
  • Concessionárias de energia elétrica;
  • Empresas de automação e controle;
  • Instituições de pesquisa e ensino.
  • Indústrias 
  • Setor financeiro;
  • Entre outras 

Mercado de trabalho para Engenharia de Produção

Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em 2020 o mercado recrutou de 600 mil e 1,5 milhão de engenheiros, como falamos anteriormente O mercado de trabalho está em alta.

Trata-se de um curso bastante tradicional, a engenharia de produção nasceu a quase 100 anos atrás com a revolução industrial. Além disso, é o sonho profissional de muitos jovens que estão prestando o vestibular.

A afinidade com os números, além de uma capacidade analítica são fatores que podem trazer vantagem ao estudante. Todavia, por ter um caráter bastante multidisciplinar o mercado de engenharia é cheio de possibilidades.

A causa que também atrai bastante os profissionais dessa área são os salários, visto que a Lei federal n.º 4.950-A/1996 — determina que o valor pago por 8 horas de trabalho deve ser de, pelo menos, 8,5 salários-mínimos. Salário atrativo, não acha?

Em contrapartida, se refere a um mercado extremamente competitivo, o que significa que para se destacar será necessário experiências relevantes e esforços. Gostar de política e ser bom em construir relações comerciais destaca-se com habilidades da profissão.

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