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Medicina: qual a diferença entre interno e residente?

O curso de Medicina, para além da extensa grade curricular, é repleto de obrigatoriedades que visam a formação de um profissional qualificado. Dentre elas, você sabe qual é a diferença entre interno e residente?

O propósito deste artigo é te fornecer uma cartilha clara com todas as informações sobre o internato e a residência médica. Vamos nessa?

O que significa interno na Medicina?

Interno ou internato é um dos processos obrigatórios do curso de Medicina. Este, ocorre nos últimos dois anos do bacharel e tem por objetivo fornecer experiência prática aos alunos.

Desse modo, o internato é uma espécie de estágio obrigatório e não remunerado. Isso mesmo, apesar da pressão e do trabalho árduo da fase do interno, o estudante não recebe auxílio financeiro. E, isto se deve ao fato de que o internato faz parte da matriz curricular do curso. Então, é algo que faz parte do conhecimento do aluno desde o princípio.

Ainda, o MEC é o responsável pela regulamentação do internato. Assim, diante da aprovação do Ministério da Educação, o curso de Medicina tem de haver 35% de dedicação exclusiva ao internato em sua grade.

Por fim, a atividade do interno envolve atendimentos de verdade. Assim, ocorrem em unidades básicas de saúde, hospitais, clínicas associadas às instituições de ensino, UPAs e outros. No mais, ao longo da ocorrência do internato, os alunos são supervisionados por um médico.

Agora, vamos às perguntas mais comuns sobre o internato.

Qual a duração da atividade do interno?

As atividades obrigatórias do estudante duram em média de 1 ano e meio a dois. Ainda, tem de ser conciliada com outras obrigatoriedades do curso, considerando que é parte dele.

Em qual momento irá ocorrer?

Diante dos critérios do Ministério da Educação, o internato ocorrerá sempre nos dois anos finais do curso. Então, caso você tenha reprovado ou por algum motivo, postergou a sua conclusão; o internato seguirá sendo nos anos finais.

Como é a atividade, na prática?

A proposta do internato é que os alunos perpassem por diferentes áreas da Medicina. Assim, poderão não só analisar quais setores mais o interessam, como também criar um repertório amplo.

Qual é o objetivo do internato?

Mostrar aos alunos o lado real da Medicina. Bem como prepará-los para exercer uma profissão de enorme responsabilidade social.

Há alguma possibilidade de remuneração?

Por lei, não. Mas, algumas raras instituições de ensino, se o desejarem, podem oferecer bolsas denominadas “auxílio”.

E residente? O que é?

Antes de mais, o médico residente obtém o seu título após alguns processos. Desse modo, deve-se pontuar que ao terminar a graduação, o médico formado tem a titulação de generalista, ou popularmente conhecido como clínico geral.

Neste contexto, para tornar-se residente, alguns passos têm de ser dados. A residência é uma espécie de pós-graduação, pois, para obter o título de residente, o profissional tem que prestar uma prova com cerca de 100 questões específicas do curso de Medicina.

Ainda, apesar de residência e pós-graduação serem titulações diferentes, têm suas semelhanças. Nesse sentido, assim como a pós, o residente aprovado no teste, irá atuar em um setor específico das práticas médicas.

Também, ao longo do exercício da residência, o profissional será supervisionado por médicos especialistas. Por fim, a sua atuação, na prática, irá contemplar atendimentos ambulatoriais, supervisionar e tomar frente de casos emergenciais em sua especialidade, acompanhamento de pacientes e até uma eventual substituição de um médico especialista. Assim, após todos esses processos, o residente poderá atuar na área desejada.

Até aqui, esperamos que você já esteja notando a diferença entre interno e residente. Mas, seremos ainda mais específicos. Fique atento aos próximos tópicos.

Qual a duração da residência médica?

A residência médica, por determinar a especialidade do profissional, depende da vertente pela qual o médico optou. Assim, pode perdurar por uma média de dois a cinco anos.

E, em que momento o médico pode decidir tornar-se residente?

Primeiro, o profissional tem de ter concluído o curso de Medicina e todas as suas obrigatoriedades (alô, internos). Também, tem de obter formalmente o seu certificado no Conselho Regional de Medicina.

Mas, sob as vias de fato, após todos esses processos, o profissional tem de ter sido aprovado no exame mencionado anteriormente.

Como funciona a residência, na prática?

Na prática, a residência acontece sob a especialidade escolhida. Assim, as vivências e o repertório adquiridos serão sobre, pontualmente, a área optada pelo médico.

Qual é o objetivo de realizar a residência?

Tornar especialista um médico formado.

Em quais espaços o profissional pode realizar a sua residência?

Tem de ser realizada em um Hospital específico.

O residente é remunerado por seus serviços?

Uma das principais diferenças entre interno e residente é a seguinte: residentes são, por lei, remunerados. A média salarial de um residente em hospitais do SUS, por exemplo, é de R$ 3.000,00 e este auxílio é disposto por meio de bolsas.

Considerações finais sobre interno e residente

Bem, podemos usar deste espaço para recapitular algumas coisas importantes. A primeira delas é a compreensão de que o internato é obrigatório, diferentemente da residência.

Nesse sentido, um médico formado pode, portanto, ser um médico generalista. Mas, se desejar, pode também realizar a prova de 100 questões e adentrar em uma residência, para tornar-se especialista.

Por fim, o internato dura em média dois anos e ocorre ao longo da graduação. E, a residência pode durar de dois a cinco anos em um hospital e área específicos.

Finalmente, esperamos que você tenha esclarecido as suas dúvidas sobre as diferenças entre interno e residente. E, é claro, deixamos mais uma leitura para você seguir se aprimorando no universo das carreiras. Basta clicar aqui.

Até logo, caro leitor!

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