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O que é Fisioterapia Neurológica?

A Fisioterapia é uma área extremamente conhecida no nosso país e no mundo todo. De acordo com o site mundofisio, trata-se de uma ciência da Saúde que “estuda, diagnostica, avalia e trata o indivíduo portador de distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos fisioterapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinética, de órgãos e sistemas do corpo humano e das disciplinas complementares psico-sociais.”

Diferentemente do que muitos pensam, a função do fisioterapeuta não se limita a tratar lesões do indivíduo no sentido de curá-las. Existem diagnósticos os quais irão, inevitavelmente, progredir. É o caso de uma doença neurológica degenerativa, por exemplo.  Nesse sentido, o papel do profissional não é reabilitar o paciente, mas sim retardar tal processo degenerativo, buscando proporcionar melhor qualidade de vida àquele quem trata.

A Fisioterapia Neurológica, também chamada de Fisioterapia Neurofuncional, como você já deve estar percebendo, é uma área específica dentro da Fisioterapia. De acordo com a Faculdade Anhanguera, trata-se de uma área que tem foco em pessoas afetadas por doenças neurológicas ou lesões na medula espinhal. É reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, doravante COFFITO, desde 1988.

E aí? Já começou a se imaginar nessa profissão? Vamos conhecer ainda mais sobre essa área!

Fisioterapia Neurológica: o que é?

Segundo a Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN), a Fisioterapia Neurofuncional é “a área de especialidade da Fisioterapia que atua de forma preventiva, curativa, adaptativa ou paliativa nas sequelas resultantes de danos ao Sistema Nervoso. Ela abrange tanto o Sistema Nervoso Central como o Periférico, bem como aqueles com doenças neuromusculares (do neurônio motor, da placa motora e do músculo propriamente dito – miopatias). O Fisioterapeuta neurofuncional tem a responsabilidade de avaliar o paciente, dar o diagnóstico cinético funcional, prescrever o tratamento e realizá-lo. É responsabilidade deste profissional também, definir o momento da alta destes pacientes”.

O site ainda ressalta como não há limitações na atuação do profissional no sentido de tratar pacientes com sequelas já estabelecidas. Isto é, o fisioterapeuta neurológico pode desempenhar ações relacionadas à “prevenção tanto primária como secundária”. Além disso, são diversas as áreas de atuação desse profissional. Veja:

  • clínicas;
  • centros de reabilitação;
  • hospitais;
  • UTIs;
  • centros esportivos adaptados;
  • postos de saúde, dentre outros.

Novamente com a Faculdade Anhanguera, pacientes com condições específicas, como aqueles que possuem disfunções no cérebro, tronco encefálico, medula espinhal, nervos periféricos e junções neuromusculares. Aqui, o fisioterapeuta neurológico atua no tratamento desses indivíduos, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Veja algumas condições as quais costumam necessitar desses profissionais:

  • Alzheimer;
  • AVC (Acidente Vascular Cerebral);
  • Parkinson;
  • Hidrocefalia;
  • Derrame Cerebral;
  • Esclerose Múltipla;
  • Traumatismo Cranioencefálico;
  • Síndrome de Down;
  • Paraplegia;
  • Tetraplegia.

Como funciona?

A Universidade Norte do Paraná (Unopar) também nos ajuda a entender tudo sobre a área. Visando a melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes, o profissional, analisando o caso individual de cada um, elabora planos de exercícios e tratamentos. Esses planos podem ser realizados tanto na clínica em que trabalha quanto na casa do paciente. Afinal, existem pessoas que se sentem mais confortáveis não se expondo e é dever do fisioterapeuta respeitá-las.

Ainda com a Unopar, o tratamento realizado por esses profissionais pode auxiliar em:

  • adaptação ao uso de equipamentos como cadeiras de roda ou andadores;
  • aumento do controle motor;
  • melhora ou retomada da movimentação, equilíbrio e força;
  • realinhamento de postura;
  • treinamento de ações como andar ou escrever.

Nesse sentido, é possível compreender como a demanda por esses profissionais é constantemente alta no mercado de trabalho, justamente porque a quantidade de pacientes os quais requerem tais tratamentos é surpreendentemente grande. Além disso, trata-se uma área repleta de detalhes específicos, conferindo ao profissional ume excelente destaque.

Fisioterapia Neurológica: qual a sua importância?

Um dos principais motivos àqueles que estão buscando o seu curso ideal é se a profissão lhes conferiria satisfação pessoal. Isto é, muitos demoram ou ficam inquietos com a sua escolha profissional, pois se preocupam em não se sentirem realizados como indivíduos. Nesse sentido, é importante destacarmos como um fisioterapeuta neurológico é capaz de mudar a vida de uma pessoa.

Veja bem, é de conhecimento geral como muitas dessas pessoas sofrem diversos impactos negativos devido às suas condições. Seja no âmbito social, pessoal e/ou profissional, não é apenas o paciente que sofre com todas essas implicações. Os familiares também acabam sofrendo efeitos e, como reitera a Faculdade Anhanguera, precisam reorganizar a rotina e se responsabilizar por alguém.

É por isso que o fisioterapeuta neurológico é essencial a essas pessoas, uma vez que propicia “uma vida com mais autonomia e bem-estar, Busca, também desenvolver o máximo de funcionalidade e independência da pessoa afetada”. Além disso, é a partir desses tratamentos — que podem durar meses ou anos — que muitos pacientes conseguem resgatar as suas próprias identidades.

Quero me tornar um fisioterapeuta neurológico. E agora?

Se você chegou até aqui e se entusiasmou com a possibilidade de atuar como fisioterapeuta neurológico, temos excelentes notícias e dicas para você. Antes de mais nada, é de importante compreensão como a profissão se trata de um caminho que requer esforço, dedicação e sensibilidade. Afinal, você poderá lidar com pessoas extremamente fragilizadas.

Ciente disso, o primeiro passo consiste na graduação do curso de Fisioterapia. Para tal, é importante que você opte por uma faculdade conceituada e, não se esqueça, é necessário que esta seja autorizada pelo Ministério da Educação (MEC). Como nós estamos aqui para auxiliá-lo e para facilitarmos a sua vida, a Faculdade Anhanguera, a Universidade Norte do Paraná (Unopar) e a Faculdade Pitágoras são três ótimas alternativas para você cursar Fisioterapia. Além de serem reconhecidas pelo MEC, possuem excelentes diferenciais e oferecem mensalidades mais acessíveis.

O próximo passo é apostar na especialização em Fisioterapia Neurológica. Como você deve saber, a graduação fornece um conhecimento geral sobre determinado assunto. É por isso que, para destacar o seu currículo e garantir o seu espaço nessa área, é importante continuar estudando.

Fisioterapia Neurológica: o seu curso!

Chegamos ao fim do nosso percurso e, caso você tenha se identificado com essa profissão, não hesite em das os próximos passos! Temos certeza que seu futuro será brilhantes.

Se você acha que este é o seu caminho, confira também o artigo Bolsa de estudo em Fisioterapia: como conseguir? Até logo e boa sorte!

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