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Relação entre enfermeiros, pacientes e familiares

O enfermeiro é um dos profissionais que tem o contato mais íntimo com os pacientes. Por isso, este é considerado o profissional do cuidado. Mas, diante de tantas funções destinadas ao enfermeiro, você sabe como é a relação entre enfermeiros, pacientes e familiares?

Aqui, iremos desvendar não só o que é cuidado e a razão deste profissional ser tão conectado a esse termo, mas também, quais as funções – propriamente ditas – do enfermeiro. Além, de como essa relação se construiu dentre a união de todos esses fatores.

Quer saber mais dessa relação tão popular e necessária? Acompanhe a leitura!

Qual é a função do enfermeiro?

Primeiro, deve-se pontuar que a Enfermagem vai desde um curso técnico de dois anos de duração, onde o profissional aprende questões práticas e cotidianas, tornando-se auxiliar de Enfermagem. Ainda, há a graduação em Enfermagem, com uma duração média de 5 anos e o profissional possui diversas responsabilidades, adentrando desde aspectos rotineiros e administrativos, até o bloco cirúrgico.

Ademais, o enfermeiro, ao longo dos seus estudos, teve de realizar estágios e aulas práticas. Também, é um curso bastante técnico, com conteúdos complexos e que exige muita dedicação e empenho. Logo, percebe-se que o estudante de Enfermagem tem muito trabalho e responsabilidade, que só aumentam pós formado e atuante na área da saúde.

Dessa forma, iremos listar algumas das funções implicadas ao profissional de Enfermagem:

  • Realização de exames;
  • Aplicação de injeções, soro e demais procedimentos;
  • Administração dos remédios prescritos pelo médico;
  • Triagem;
  • Realização de cuidados e curativos, independente do nível do ferimento;
  • Auxílio diante de procedimentos cirúrgicos, intubações e afins;
  • Coordenação de equipe de técnicos e enfermeiros;
  • Observação do quadro do paciente internado;
  • Organização de prontuários;
  • Zelo em relação às possíveis infecções no ambiente hospitalar;
  • Cuidados e separação de instrumentos cirúrgicos;
  • Respaldo ao paciente que necessita de cuidados em relação à higiene;
  • Entre outros.

Por fim, o enfermeiro pode atuar de forma autônoma, sendo contratado por asilos ou pessoas que necessitam de cuidados em casa. Como, por exemplo, idosos que necessitam de constante vigília e ajuda nas necessidades cotidianas, como tomar banho e ir ao banheiro.

O cuidar compõe uma das obrigatoriedades na relação entre enfermeiros, pacientes e familiares

A ciência atitudinal dos enfermeiros

O cuidado é algo biológico. Uma leoa cuida de seus filhotes, assim como nós, seres humanos, cuidamos uns dos outros. A pesquisadora Lúcia de Fátima da Silva, em um estudo desenvolvido no pela CNPq junto ao programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC), elaborou uma pesquisa chamada “O cuidado da Enfermagem: o sentido para enfermeiros e pacientes”.

Em síntese, a pesquisa considerou que o ato de cuidar é próprio da natureza humana. E, que os enfermeiros têm empreendido esforços no sentido de conceituar o que caracteriza cuidado como próprio da Enfermagem. Tendo como análise final, que a prática de cuidar na Enfermagem nasceu como intuição feminina no seio familiar para depois caminhar na direção de tornar-se uma ciência humanizada, respaldada, inicialmente, no conhecimento de outras ciências para, mais recentemente, procurar fundamentação em teorias próprias, ao que se denomina Enfermagem moderna.

O que é cuidado?

Bem, o cuidado pode ser aplicado às pessoas, animais e objetos, certo? E este, é relativo. O cuidado de um indivíduo com o outro, por exemplo, difere diante das relações e contextos. Mas, afinal, o que é cuidar?

Segundo o site Dicio.com.br a palavra cuidar significa meditar com ponderação; cogitar; pensar; ponderar; reparar; atentar para e prestar atenção em. E, alguns dos seus sinônimos incluem: zelar, vigiar, atentar e velar.

Neste contexto, percebe-se que sim, cuidar compõe uma das obrigatoriedades do enfermeiro. Mas, sabe-se também, que estes profissionais criam vínculos afetivos com os pacientes e os familiares, pois, ao longo dos processos que envolvem o cuidar, há a questão humana. As pessoas vão se conhecendo, tornando-se parte uma da história da outra e as relações vão se estreitando.

Por fim, o cuidado acaba sendo motivado, por diversas vezes, em função da emoção que permeia ao invés da obrigatoriedade de fato. Ademais, há um recorte biológico e de gênero envolvendo o cuidado e a relação entre enfermeiros, pacientes e familiares.

A economia do cuidado e a relação entre enfermeiros, pacientes e familiares

Até o momento, percebemos que cuidar é parte da função dos enfermeiros. Também, notou-se que para além do âmbito científico, a Enfermagem é envolvida por um contexto indubitavelmente humanizado.

Em meio ao avanço de diversas ciências, economistas e sociólogos reconheceram e nomearam uma “nova” variante no pilar da sociedade, a economia do cuidado ou care economy. Assim, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu a importância deste “setor” que envolve os cuidados, contemplando assim, os profissionais da saúde e em especial, enfermeiros.

Desse modo, fala-se sobre a valorização social e financeira dos profissionais com relação estreita com pacientes e familiares, sendo potencializadas por conta da pandemia. E, ao longo dos últimos meses, diante de tantas pessoas doentes ao redor do mundo, notou-se que incentivar financeiramente os profissionais do cuidado, estimula a ação contínua do cuidar e também, a relação com médicos, pacientes e familiares.

Os enfermeiros, sobretudo, ao relacionar-se com pacientes e familiares, acabam por vivenciar situações intensas diariamente. Estes profissionais, por fim, veem as alegrias e as dores de diversas famílias, participando ativamente de ambas situações. Dessa forma, por segurarem tantas vivências nas costas, merecem ser enaltecidos pelo ato de cuidar, estudar e dedicar-se tanto ao outro em prol do bem-estar coletivo.

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